Equipe de transição barra privatizações dos Correios, Porto de Santos e Dataprev

A equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT), pediu e o Tribunal de Contas da União e ministros da atual gestão atenderam e seguraram privatizações programadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda para este ano.

Até Lula assumir, em 1º de janeiro de 2023, estão paradas as vendas do porto de Santos, o maior da América Latina, dos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, da Dataprev e dos Correios.

O TCU estava prestes a concluir a análise sobre a concessão do Porto de Santos.

*Correios*

Também integrante da equipe de transição, o ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou na semana passada que será recomendado ao novo governo o fim do processo de privatização dos Correios. Além disso, será proposta a revogação da medida que unificou as programações da TV Brasil e da NBR (TV nacional do Brasil).

“A nossa ideia é recomendar acabar com essa ideia de privatizar os Correios. Acho que eu poderia dizer até que a gente mais ou menos antevê o que o presidente pensa sobre isso”, disse Bernardo sobre a possibilidade de um dos primeiros passos de Lula após a posse ser barrar a entrega dos Correios.

Outra estatal na mira das privatizações bolsonaristas é a Dataprev, que também está sob análise do TCU. O ex-ministro da Previdência, José Pimentel, integrante da equipe de transição, defendeu que a empresa seja retirada do pacote de privatizações e que o futuro governo estude uma forma de reestruturar a empresa para zerar a fila do INSS. A Dataprev é a estatal que concentra os dados de todos os brasileiros cadastrados no sistema previdenciário do país.

“Primeiro tem que ver como está a estrutura. Sei que a Dataprev saiu da Previdência, foi para o Ministério da Economia, e lá foi incluída no rol de privatizações. Com isso, não tem como melhorar o atendimento”, disse Pimentel.

noticia completa: https://www.cut.org.br/

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