Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios em Sergipe mostraram força e união neste primeiro dia de greve, iniciada hoje (19/8), conforme decisão da assembleia realizada em 15/8. A paralisação por tempo indeterminado é uma resposta à falta de valorização e respeito da empresa.
O ato aconteceu em frente ao CTCE da Rua Acre, onde os trabalhadores dialogaram com a população e denunciaram a realidade enfrentada na empresa: falta de funcionários, condições precárias de trabalho, ausência de concursos públicos, além de várias agências fechadas. A situação crítica da Rua Acre, com as vias quebradas e a operação sobrecarregada com caminhões, é um reflexo claro do abandono. É urgente mudar essa relação e melhorar as condições de trabalho para que possamos oferecer um serviço digno e eficiente.
A proposta apresentada pela empresa incluiu um reajuste salarial apenas para janeiro de 2025, desrespeitando a data-base em agosto. Além disso, o reajuste proposto beneficia somente as funções motorizadas, deixando de fora outras categorias, como os Operadores de Equipamento de Segurança Postal (OESP). Quanto ao plano de saúde, a empresa mencionou apenas uma “previsão” de redução da coparticipação para setembro, uma medida já acordada em ata no ACT 2023/2024, mas ainda não cumprida.
A greve continua, e a categoria permanece firme na luta por direitos e pelo cumprimento das nossas pautas de reivindicação. A união e a resistência dos trabalhadores são essenciais para conquistar as melhorias que merecemos.